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16/01/2025

Captação de recursos via dívida ou private equity — qual é o melhor para seu negócio?

Empresas enfrentam diversos desafios ao buscar crescimento e sustentabilidade no mercado, e um dos mais importantes é a escolha da estratégia de captação de recursos. Neste artigo, exploramos as duas principais opções: a captação via dívida e o private equity, ajudando você a decidir qual delas pode ser mais vantajosa para o seu negócio.

O que é captação de recursos via dívida?

A captação por dívida consiste em levantar recursos financeiros junto a instituições financeiras ou investidores, comprometendo-se a devolver o valor acrescido de juros em um prazo determinado. Exemplos comuns incluem empréstimos bancários, emissão de debêntures ou financiamentos estruturados.

Vantagens da dívida:

  • Preservação do controle acionário: ao optar por dívida, os fundadores mantêm 100% do controle sobre o negócio, sem a necessidade de diluir a participação acionária.
  • Custo previsível: as taxas de juros e os prazos de pagamento são estabelecidos previamente, oferecendo previsibilidade no planejamento financeiro.
  • Aproveitamento de momentos favoráveis: em cenários de taxas de juros baixas, a captação de dívida pode ser mais barata do que vender participação na empresa.

Desvantagens da Dívida:

  • Compromisso fixo: independentemente do desempenho do negócio, os pagamentos da dívida devem ser honrados, o que pode gerar pressão sobre o fluxo de caixa.
  • Risco de endividamento: um nível elevado de dívida pode comprometer a saúde financeira da empresa e dificultar futuras captações.

 

E o que é private equity?

Private equity refere-se à venda de uma parte do capital social da empresa para investidores especializados. Esses investidores não apenas injetam recursos financeiros, mas também podem oferecer expertise, acesso a redes de contatos e suporte estratégico.

Vantagens do private equity:

  • Acesso a expertise: investidores de private equity geralmente trazem conhecimento técnico e estratégico, ajudando na profissionalização e no crescimento do negócio.
  • Flexibilidade financeira: ao contrário da dívida, não há pagamentos fixos. Os investidores compartilham o risco e esperam retorno apenas no longo prazo, geralmente por meio da valorização do negócio.
  • Preparação para novos mercados: o private equity pode ser crucial para financiar expansões ou entrada em novos mercados, onde o retorno é esperado em prazos mais longos.

Desvantagens do private equity:

  • Diluição de controle: a venda de participações implica dividir decisões estratégicas e resultados futuros com os novos acionistas.
  • Processo complexo: atrair investidores requer transparência, auditorias detalhadas e negociações que podem ser demoradas.

 

Quando optar por dívida?

A dívida pode ser a melhor alternativa nos seguintes cenários:

  • Fluxo de caixa estável: Empresas com receitas consistentes conseguem arcar com os pagamentos sem comprometer a operação.
  • Taxas de juros atrativas: Cenários econômicos com juros baixos tornam o custo da dívida mais acessível.
  • Controle acionário prioritário: Para empreendedores que desejam manter o controle total das decisões, a dívida é a escolha ideal.

 

Quando o private equity é mais vantajoso?

Considere o private equity nos casos abaixo:

  • Necessidade de capital significativo: quando a empresa precisa de recursos elevados para expansão ou inovação.
  • Foco em crescimento acelerado: investidores estratégicos podem abrir portas e acelerar resultados.
  • Escassez de fluxo de caixa: negócios que não conseguem arcar com pagamentos regulares de dívida podem se beneficiar da flexibilidade do private equity.

 

O papel do valuation na decisão

Independentemente da escolha entre dívida e private equity, um valuation preciso é essencial. Ele determina:

  • Capacidade de endividamento: Um valuation sólido demonstra saúde financeira, facilitando a negociação de condições favoráveis com credores.
  • Participação acionária justa: Na venda de equity, o valuation estabelece o percentual que será cedido em troca do capital investido.

Ter uma avaliação confiável ajuda a evitar decisões que possam comprometer o futuro da empresa e cria um ponto de partida para negociações bem-sucedidas.

Conclusão: o que é melhor para o seu negócio?

A resposta depende de diversos fatores, como o estágio de desenvolvimento do negócio, o contexto do mercado e os objetivos estratégicos da empresa. Enquanto a dívida pode ser uma solução para empresas com fluxos de caixa estáveis e em mercados consolidados, o private equity pode trazer a alavancagem necessária para empreendimentos inovadores e em expansão.

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